quinta-feira, 9 de junho de 2011

Leitura Multimidial


 Tema: Alimentação

Público Alvo:

Crianças de 3 anos a 4 anos de idade da Educação Infantil.

Objetivos da prática leitora:
-         Levar as crianças desde pequenas  a estabelecer  cuidados com a saúde através do consumo de alimentos saudáveis no dia-a-dia identificando os  vários tipos de alimentos,  valorizando uma  alimentação nutritiva e de boa qualidade  através do lúdico, do faz-de-conta, da contação de histórias e da experimentação de diferentes alimentos.

Materiais e recursos utilizados:
- Contação da história “ O Sanduíche da Maricota” de Avelino Guedes com os fantoches dos personagens;
- Vídeo “ O Sanduíche da Maricota” baixado da Youtube;
- Diferentes tipos de alimentos para montar os sanduíches.
- Parlenda “ Um dois, feijão com arroz”
- Cantiga “ Meu lanchinho”
- Músicas Bananas e laranjas e Batatinha bem quentinha da Xuxa
- Leitura da obra de arte Rideau, Cruchon et Compotier, por Paul Cézanne
- Leitura da história “ A Cesta da Dona Maricota” de Tatiana Belinki.
- Frutas de diversos tipos;
- Painel dos alimentos mais consumidos pelas crianças, dividindo-os em saudáveis e não saudáveis;

-  Vídeo Os Vegetais - Madame Blueberry -



- Contar a história “O SANDUÍCHE DA MARICOTA” com os fantoches confeccionados com imagens dos personagens e palitos de picolé.
O Sanduíche da Maricota

A galinha Maricota preparou um sanduíche: pão, milho, quirera e ovo.
Mas quando ia comer, a campainha tocou.
Era o bode Serafim, que olhou o sanduíche e exclamou:
- Vixe! Falta aí um capim.
Aí chegou o Kim, o gato, cumprimentou a galinha, e vendo o sanduíche, palpitou:
- Falta a sardinha.
João, o cão, veio com o seu jeito de bom moço.
E educado, sugeriu:
- Coloquem nele um bom osso.
Sempre zumbindo e agitada, chegou a abelha Isabel.
Olhou o esquisito recheio:
-Melhora se puser mel.
Da janela, ouvindo o papo, muito metido a bacana, falou, convencido o macaco:
- Claro que falta banana!
-Banana? Sardinha? Mel?
Era o rato Aleixo.
-Milho? Osso? Capim? Argh!!!
- Vocês esqueceram o queijo!
A brincadeira acabou quando a raposa Celina olhou bem para a Maricota e falou:
- Falta galinha!
Maricota ficou brava:
- Fora daqui minha gente!
Jogou fora o sanduíche e começou novamente; Pão, milho, quirera e ovo. Como era pra ter sido.
_ Quem quiser que faça o seu com recheio preferido.

(Do livro: O Sanduíche da Maricota de Avelino Guedes/ Editora Moderna)

- Questionar os alunos para lembrar a sequencia da história, primeiramente relembrando o que tinha no sanduiche da galinha Maricota, depois perguntando quais os animais que foram aparecendo na história e o que cada um queria colocar no sanduíche.
- Montagem do painel dos alimentos que as crianças mais gostam através da leitura de rótulos de alimentos trazidos pelos alunos (pedir aos pais que enviem embalagens ou rótulos de alimentos que as crianças gostam de consumir). Colar os rótulos em papel pardo dividindo-o entre ALIMENTOS QUE FAZEM BEM À SAÚDE E ALIMENTOS QUE NÃO FAZEM TÃO BEM.  Questionar e explicar porque cada alimento faz bem ou não. O que pode acontecer se não comermos alguns tipos de alimentos.
Ensinar a parlenda:
Um, dois
feijão com arroz.
Três, quatro, 
feijão no prato
Cinco, seis 
feijão inglês.
Sete, oito, feijão 
com biscoito.
Nove, dez, 
feijão com pastéis.

- Montagem de um sanduíche com as crianças colocando produtos que elas gostam e incentivando a colocar outros que fazem bem à saúde, mas que não são tão agradáveis a saúde. Degustação do mesmo.
- Cantar com as crianças a cantiga:
Meu lanchinho
Meu lanchinho, meu lanchinho.
Vou comer, vou comer
Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho
E crescer, e crescer.

 Mostrar o vídeo O SANDUÍCHE DA GALINHA MARICOTA para relembrar a história, questionando logo após novamente a sequencia, a ordem e os alimentos importantes para cada animal. 

Cantar a música:

<object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=c56bc5b" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object>
A partir da história o Sanduíche da Maricota, contar a história A Cesta da Dona Maricota de Tatiana Belinski, incentivando as crianças a aceitar legumes, verduras e frutas.
- Cantar com eles a música:

- observar a obra de arte Rideau, Cruchon et Compotier, por Paul Cézanne, nomeando as frutas que compõe a obra.

- pintar com tinta guache o desenho de diferentes frutas e depois colar em folha de ofício as figuras desejadas da forma que  acharem mais interessante e da forma que quiserem. Expor os trabalhos.
- picar diversas frutas e esconder em um recipiente, pedir que as crianças fechem os olhos e colocar um pedaço de fruta na boca de cada um, perguntar que gosto tem, se é doce, salgado, ácido, se sabem que fruta experimentaram.
Após experimentada todas as frutas fazer uma salada de frutas misturando todas elas e servir para as crianças.

­

quarta-feira, 1 de junho de 2011

link para a História para que todos tenham acesso

Menina Bonita do Laço de Fita

Estou compartilhando com todos o trabalho maravilhoso que a professora Daniela Marcon da EMEI João Paulo II de Frederico Westphalen desenvolveu com sua turma do Jardim 1.

Com o objetivo de trabalhar a diversidade cultural e étnica e assumir uma postura de combate a todas as formas de discriminação e preconceito que, de certa forma , estão representadas nas crianças que compõe uma sala de aula na educação infantil , a turma do jardim I juntamente com a professora Daniela Marcon, realizou um trabalho a partir da história "Menina Bonita do Laço de Fita " de Ana Maria Machado . Os alunos estudaram as cores existentes na história ,noções de quantidade , valores e respeito as diferenças, ainda criaram a menina bonita do laço de fita da sala de aula, a mesma foi feita com TNT marron, fibra,EVA e lã preta.A menina considerada a "amiga da turma" passou uma noite na casa de cada aluno e com ela foi um diário onde os pais escreveram como foi atitude de responsabilidade e cuidado que a criança teve com a amiga.Segundo a educadora o  trabalho foi muito gratificante, pois observou-se o interesse e a aprendizagem dos   alunos.

Histórias para trabalhar em sala de aula

Poesia: Cavalinho bonitinho

As crianças adoram trabalhar com poesias. Vejam que lindo texto:




Cavalinho bonitinho!
Me leva pra passear
Que eu te dou uma cenourinha.
E muito alegre, vais ficar.




O sol está brilhando
E a borboleta está voando
Vejo lindas florzinhas
Pelo caminho que vou passando.




Jogo da Memória do Masculino e Feminino

sábado, 28 de maio de 2011

Algumas poesias :

TREM DE FERRO

Café com pão
Café com pão
Café com pão

Virgem Maria que foi isto maquinista?

Agora sim
Café com pão

Agora sim
Café com pão

Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu preciso
Muita força
Muita força
Muita força

Oô..
Foge, bicho
Foge, povo
Passa ponte
Passa poste
Passa pato
Passa boi
Passa boiada
Passa galho
De ingazeira
Debruçada
Que vontade
De cantar!

Oô...
Quando me prendero
No canaviá
Cada pé de cana
Era um oficia
Ôo...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Ôo...
Vou mimbora voou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Ôo...

Vou depressa
Vou correndo

Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam de muita luz.


As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então
Oh, que escuridão!

******


O Pingüim

Bom-dia, Pingüim

Onde vai assim

Com ar apressado?

Eu não sou malvado

Não fique assustado

Com medo de mim.

Eu só gostaria

De dar um tapinha

No seu chapéu de jaca

Ou bem de levinho

Puxar o rabinho

Da sua casaca

********

O Elefantinho

Onde vais, elefantinho

Correndo pelo caminho

Assim tão desconsolado?

Andas perdido, bichinho

Espetaste o pé no espinho

Que sentes, pobre coitado?

— Estou com um medo danado

Encontrei um passarinho!


********

Leilão de Jardim

Quem me compra um jardim
com flores?

borboletas de muitas cores,

lavadeiras e passarinhos,

ovos verdes e azuis

nos ninhos?

Quem me compra este caracol?

Quem me compra um raio de sol?

Um lagarto entre o muro e a hera,

uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?

E este sapo, que é jardineiro?

E a cigarra e a sua canção?

E o grilinho dentro do chão?

(Este é meu leilão!)

********

O mosquito escreve

O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois, treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.

O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U, e faz um I.

Este mosquito
esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.

Oh!
Já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.

Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?

E ele está com muita fome.

**********

Sonhos da menina

A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?
Sonho
risonho:
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
apanha
a sombrinha
de teia de aranha . . .
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?

*********

Xadrez

É branca a gata gatinha

É branca como farinha.

É preto o gato gatão

É preto como o carvão.

E os filhos, gatos gatinhos,

São todos aos quadradinhos.

Os quadradinhos branquinhos

Fazem lembrar mãe gatinha

Que é branca como a farinha.

Os quadradinhos pretinhos

Fazem lembrar pai gatão

Que é preto como carvão

Se é branca a gata gatinha

E é preto o gato gatão,

Como é que são os gatinhos?

Os gatinhos eles são,

São todos aos quadradinhos.

*******

Os dentes do jacaré

De manhã até à noite,
Jacaré escova os dentes,
Escova com muito zelo
Os do meio e os da frente.

- E os de trás, jacaré?

De manhã escova os da frente

E de tarde os do meio,
Quando vai escovar os de trás
Quase morre de receio.

- E os de trás, jacaré?

Desejava visitar
Seu compadre crocodilo
Mas morria de preguiça:
Que bocejo! Que cochilos!

- Jacaré e os dentes de trás?

Foi a pergunta que ouviu
Num sonho que então sonhou
Caiu da cama assustado
E escovou, escovou, escovou.

Sérgio Caparelli

Algumas dicas de incentivo à leitura para crianças da Educação Infantil

1. Escolha uma hora bem calma:Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.

2. Faça da leitura um prazer:A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.

3. Visite a Biblioteca:Incentive seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.

4. Pratique regularmente a leitura:Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.

5. Converse com o pimpolho: Seu filho visita a biblioteca da escola uma vez por semana para ter contato com os livros ou para participar da “Hora do Conto” . Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.

6. Fale sobre os livros:Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.

7. Varie sempre:Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais .Para quem ainda não acredita no potencial das crianças como leitoras, saiba que elas são experts em comentar livros infantis.

Dicas retiradas do site:www.lendo.org.

Cantigas e brincadeiras de roda

Cantigas de Roda

A barata


A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Que ela tem é uma só

Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só

A barata diz que tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã dela

Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só

A barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata
Ela tem é casca dura

Rá, rá, ra
Ró, ró, ró
Ela tem é uma só

A barata diz que usa
Um perfume muito bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon


A Canoa Virou

A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.

Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar

Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.

Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar

Siriri pra cá, siriri pra lá
Fulana é velha
E quer se casar
Adoletá

Adoletá
Lepeti
Peti
Polá
Lê café com chocolá
Adoletá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.
(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).

Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho


Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

E depooois não vá dizer
Que vocêêê já me esqueceu (bis)

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

E vou chegaaar nesse seu corpo
Um abraaaço quero eeu (bis)

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho
O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

Agora queee estamos juntinhos
Me dá um abraaaço e um beijinho

Alecrim


Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado

Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim

Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo
É o alecrim
Atirei o pau no gato

Atirei o pau no gatô-tô
Mas o gatô-tô
Não morreu-reu-reu
Dona Chicá-cá
Admirou-sê-sê
Do berrô, do berrô que o gato deu:
Miauuu!

Bão, balalão


Bão balalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão

Borboletinha

Borboletinha,
Tá na cozinha,
Fazendo chocolate,
Para a madrinha.

Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.

Borboletinha,
Tá no jardim,
Fazendo cambalhotas,
Só para mim.

Poti, poti,
Perna de pau,
Olho de vidro,
Nariz de pica-pau, pau, pau.
Cai, Cai, Balão


Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!

Carneirinho – Carneirão

Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
Para todos se ajoelharem.

Carneirinho, carneirão,
neirão, neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão,
pro chão, pro chão.
Manda el-rei, nosso senhor,
senhor, senhor,
Para todos se levantarem.

Chapeuzinho vermelho


Pela estrada afora
Eu vou tão sozinha
Levar estes doces para a vovozinha

Ela mora longe
O caminho é deserto
E o lobo mal passeia aqui por perto

Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau

Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança

Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,
Pego as criancinhas pra fazer mingau

Hoje estou contente
Vai haver festança
Quero um bom petisco
Para encher a minha pança

Ciranda, Cirandinha

Ciranda, Cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.

O anel que tu me destes,
era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou.

Por isso menina
entre dentro desta roda,
diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.

Todo mundo se admira
de macaca fazer renda,
eu já vi uma perua,
ser caixeira de uma venda.

Criola, la


Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho
Deixa o meu benzinho entrar

Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá

Meu potinho de melado
Meu cestinho de cará
Quem quiser comer comigo
Fecha a porta e venha cá

Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá

Atirei uma pedra n´água
De pesada foi ao fundo
E os peixinhos responderam
Sai pra lá seu sujo esmundo

Criola, la
Criola, la, la, la
Criola, la
Não sou eu quem caio lá
De marré

Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, deci

Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré,deci
Quero uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré,deci
Escolha a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiser
de marré, deci
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci

Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré, deci
Eu quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci

Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci

Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci

Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci

Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci

Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci

(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa
para a fileira da "rica" ,este processo
se dá até a ultima criança "pobre" passar para
a fileira da "rica".
E então as pobres que se tornaram ricas cantamsorriso

Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci

(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantamsorriso

Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de marré,deci

Dizei, senhora viúva


Dizei, senhora viúva,
Com quem quereis se casar,
Se casar, se casar,
Se é com o filho do conde,
Se é com seu general,
General, general.

Dona aranha


Dona aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou

Já passou a chuva
E o sol já vem surgindo
E a dona aranha
Na parede vai subindo

Ela é teimosa
E desobediente
Sobe, sobe, sobe
Nunca está contente.
Era uma casa

Era uma casa
muito engraçada,
não tinha teto,
não tinha nada.
Ninguém podia,
entrar nela não,
porque na casa,
não tinha chão.
Ninguém podia
dormir na rede,
porque na casa,
não tinha parede.
Ninguém podia
fazer pipi
porque penico,
não tinha ali.
Mas era feita
com muito esmero,
na Rua dos Bobos,
número zero.

Escravos de Jô


Escravos de Jô
Jogavam caxangá.
Tira, bota
Deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.

Esta rua


Esta rua, esta rua tem um bosque,
que se chama, que se chama Solidão.
Dentro dele, dentro dele mora um anjo,
que roubou, que roubou meu coração.

Se roubei, se roubei teu coração,
é porque tu roubaste o meu também.
Se roubei, se roubei teu coração,
é porque, é porque te quero bem.

Se esta rua, se esta rua fosse minha,
Eu mandava, eu mandava ladriar,
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,
Para o meu, para o meu amor passar.

Gata pintada



Gata pintada
Quem te pintou?
Foi uma velhinha
Que por aqui passou.

Em tempo de areia
Fazia poeira
Pega essa lagarta
Pela ponta da orelha

Gatinha parda


Ah, minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem roubou minha gatinha
Você sabe? Você sabe?
Você viu?

Eu não vi a tal gatinha
Mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa
Picapau.

Indiozinhos


1,2,3 indiozinhos
4,5,6 indiozinho
7,8,9 indiozinhos
10 num pequeno bote.

Foram navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou

(Repete: 1,2,3 indiozinhos...)

Linda roseira


A mão direita tem uma roseira
A mão direita tem uma roseira
Que dá flor na primavera
Que dá flor na primavera
Entrai na roda, ó linda roseira
Entrai na roda, ó linda roseira
Abraçai a mais faceira
Abraçai a mais faceira
A mais faceira eu não abraço
A mais faceira eu não abraço
Abraço a boa companheira
Abraço a boa companheira

Marcha soldado


Marcha soldado cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso no quartel

O quartel pegou fogo
O bombeiro deu sinal
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional

Minha viola


Eu tirei um dó da minh(á)* viola
Da minha viola eu tirei um dó
Dor...mir é muito bom, é muito bom
Dor...mir é muito bom, é muito bom

(Cantar rápido):
É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um ré da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um ré
Re...mar é muito bom, é muito bom
Re...mar é muito bom, é muito bom

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom


Eu tirei um mi da minh(á)viola,
Da minha viola eu tirei um mi,
Min...gau é muito bom, é muito bom
Min...gau é muito bom, é muito bom

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um fá da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um fá
Fa...lar é muito bom, é muito bom
Fa...lar é muito bom, é muito bom

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um sol da minh(á)viola
Da minha viola eu tirei um sol
So...rrir é muito bom, muito bom
So...rrir é muito bom, muito bom

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um lá da minh(á)viola
Da minha eu tirei um lá
La...var é muito bom
Lá é alto é muito difícil, é muito difícil

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um si da minh(á) viola
Da minha viola eu tirei um si
Si...lêncio é muito bom, é muito bom
Si...lêncio é muito bom, é bom demais

É bom camarada
É bom camarada, é bom, é bom, é bom

* Cantar como se a sílaba tônica fosse a última
O Caranguejo
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é Peixe
na enchente da maré.

Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é

A mulher do Caranguejo
tinha um caranguejinho:
Deu no Ouro ,deu na Prata,
Ficou todo douradinho!

Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente
Caranguejo peixe é!

Fui a Espanha buscar o meu chapéu
Azul e branco da cor daquele Céu
Caranguejo só é peixe
na enchente da maré

Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Dança Crioula que vem da Bahia,
Pega a criança joga na bacia.

Bacia que é de ouro lavada com sabão
Depois de areada enxugada com roupão
Roupão é de seda enfeitada com filó
Agora eu quero ver a ficar pra vovó.

(se a criança não conseguir um par na dança fica para "vovó")
(ai as demais crianças pedem a sua benção)

A nossa benção vovó
Roda, roda, cavalheiro
Caranguejo só é peixe
na enchente da maré.

O cravo e a rosa


O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
A rosa, despetalada.

O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
A rosa pôs-se a chorar

O cravo tem vinte anos
A rosa tem vinte e um
A diferença que existe
É que a rosa tem mais um

O sapo não lava o pé


O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mais que chulé!
Pai Francisco

Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão,
Ba-lão, bão-bão, ba-lão, bão-bão
Vem de lá seu delegado,
E Pai Francisco foi pra prisão.
E como ele vem todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.
E como ele vem todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.
Palma é palma é palma / Pé é pé é pé
Você gosta de mim ô fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)
Eu também de você ô fulana
Vou pedir a seu pai ô fulana
Para casar com você ô fulana
Se ele disser que sim ô fulana
Tratarei dos papéis ô fulana
Se ele disser que não ô fulana
Morrerei de paixão ô fulana
Palma é palma é palma ô fulana
Pé é pé é pé ô fulana
Roda é roda é roda ô fulana
Abraçarás quem quiser ô fulana
(A pessoa abraça alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda não foi deverá ser abraçada trabalhando assim a socialização e afeto)

Perdi meu galinho


Há três noites eu não durmo, ô Lalá
Pois perdi o meu galinho, ô Lalá.

Pobrezinho, Lalá, coitadinho, Lalá,
Eu o perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, Lalá,
Tem a crista vermelhinha, Lalá.

Bate as asas, lalá, abre o bico, lalá,
Ele faz qui, ri, qui, qui...

(Adapt. de H. P. Vieira)

Pirulito que bate...bate


Pirulito que bate... bate
Pirulito que já bateu,
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu.

Pombinha Branca


Pombinha branca,
Que está fazendo,
Lavando roupa,
Pro casamento.

Vou me lavar,
Vou me trocar,
Vou na janela,
Pra namorar.

Passou um homem,
de terno branco,
Chapéu de lado,
Meu namorado.

Mandei entrar,
Mandei sentar,
Cuspiu no chão,
Limpa aí seu porcalhão!
Tenha mais educação!

Rebola, chuchu

 


Alface já nasceu
E a chuva quebrou o galho
Alface já nasceu
E a chuva quebrou o galho

Rebola, chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu caio
Rebola chuchu
Rebola chuchu
Rebola senão eu caio

Se quiser aprender a dançar
Vá na casa do seu Juquinha
Se quiser aprender a dançar
Vá na casa do seu Juquinha

Ele pula, ele roda
Ele faz requebradinha
Ele pula, ele roda
Ele faz requebradinha

Sambalê, lê


Sambalê, lê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Sambalê, lê precisava
É de umas boas palmadas

Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá

Olhe morena bonita
Como é que se namora
Põe-se um lencinho no bolso
Com as pontinhas de fora

Samba, samba, samba ô lê, lê
Samba, samba, samba ô lá, lá
Tanta Laranja Madura

Tanta laranja madura menina, que cor são elas,
Elas são verde-amarela, vira (nome da menina) cor de canela, vira (nome da menina) cor de canela.
OBS: Cada vez que é dito o nome de uma participante (vira… cor de canela) esta ficará de costas para roda.

Terezinha de Jesus


Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos três chapéu na mão

O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão

Terezinha de Jesus
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Tororó
Fui no Tororó
Beber água e não achei
Achei bela morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Mariazinha
Oh! Mariazinha
Entrará na roda
Ficará sozinha

(Fulana responde):

Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar
Porque tenho (fulana)
Para ser meu par
Deita aqui no meu colinho
Deita aqui no colo meu
E depois não vá dizer que você se arrependeu


Trem de ferro


O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo fuco-fuco
Até chegar no Ceará

No Ceará
Um pouquinho de Coca-Cola
Um pouquinho de guaraná
Um macaco na escola
Aprendendo o be-a-bá

O be-a-bá
Você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola
Na bola você não dá

Três, três passará


Três, três passará
Derradeiro ficará
Bom vaqueiro, bom vaqueiro
Dê licença de passar
Com meus filhos pequeninos
Para acabar de criar

Um, dois, feijão com arroz


Um, dois,
Feijão com arroz.

Três, quatro,
Tenho um prato.

Cinco, seis,
Pulo uma vez.

Sete, oito,
Como um biscoito.

Nove, dez,
Olho meus pés.